quinta-feira, 7 de abril de 2011

Palestra Elizete em 28-01-11 do livro Segue-me

 

                      SOBRE TEMA - FAZER  LUZ

Emmanuel


"Acolhei o que é débil na fé, não, porém, para discutir opiniões".
- Paulo. (Romanos, 14:1).

Indubitavelmente, nem sempre a fé acompanha a expansão
da cultura, tanto quanto nem sempre a cultura consegue altear-se
 ao nível da fé.
Um cérebro vigoroso pode elevar-se a prodígios de cálculo ou destacar-se
nos mais entranhados campos da emoção, portas a dentro dos valores
]artísticos, sem entender bagatela de resistência moral diante da tentação
 ou do sofrimento. De análogo modo, um coração fervoroso é suscetível
das mais nobres demonstrações de heroísmo perante a dor ou da mais alta
reação contra o mal, patenteando manifesta incapacidade para aceitar
os imperativos da perquirição ou dos requisitos do progresso.
A Ciência investiga.
A Religião crê.
Se não é justo que a Ciência imponha diretrizes à Religião,
incompatíveis com as suas necessidades do sentimento, não é razoável que
a Religião obrigue a Ciência à adoção de normas inconciliáveis com as
 suas exigências do raciocínio.
Equilíbrio ser-nos-á o clima de entendimento em todos os assuntos que
 se relacionem à Fé e à Cultura, ou estaremos sempre ameaçados
pelo deserto da descrença ou pelo charco do fanatismo.
Auxiliemo-nos mutuamente.
Na sementeira da fé, aprendamos a ouvir com serenidade para falar
com acerto.
Diz o Apóstolo Paulo: "Acolhei o que é débil na fé, não, porém, para
discutir opiniões". É que para chegar à cultura, filha do trabalho e da
verdade, o homem é naturalmente compelido a indagar, examinar,
experimentar, e teorizar, mas, para atingir a fé viva, filha da
compreensão e do amor, é forçoso servir. E servir é fazer luz.

Do livro Segue-me. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
 


Comentários Elizete - 28/01/2011


  1. Nem sempre o homem culto tem a capacidade de afiliar-se com a fé e religião. O seu orgulho e vaidade de achar-se todo poderoso e privilegiado, não aceita crenças místicas. Acham ignorância infantilidade do povo que acredita no que não pode ver, isso não significa que não sentem emoções, muito pelo contrário, suas emoções normalmente são bem acentuadas, até ao extremo. Muitos artista, seja em que campo for, experimentam estes sentimentos desorganizados e aflitivos, infringindo a eles total desiquilíbrio e incompreensão no que não podem explicar.
  2. Acreditam somente na sua inteligência e capacidade de fazer dinheiro. Muitos deles, até tem sentimentos e atitudes nobres com relação ao seu próximo, fazem caridade, e às vezes muito mais do que aqueles que vivem orando a Deus. Mas acreditam que tudo o que conseguem provém somente deles mesmos.
  3. Mas felizmente esta característica dos cientistas de hoje está mudando, eles estão mais abertos para estudar e pesquisar aos assuntos da fé, mas por mais que eles encontram algumas explicações através dos seus experimentos materiais, jamais encontrarão a essência humana, além do corpo físico.
  4. A ciência pode até ditar regras materiais e físicas para o bem estar de todos, por outro lado a religião não pode convencê-los pelo raciocínio, as benécias da fé, visto que lhes faltam sentimentos e compreensão que alcancem esta ideologia.
  5. Tanto no que tangem a ciência, cultura e regilião, se faz necessário que haja equilíbrio emocional e racional, para que em nenhum dos casos, possam transformar-se em fanatismo.
  6. Que aprendamos a nos auxiliar mutuamente, abrindo nossas mentes e corações, oferecendo um ao outro, o que temos de melhor sem críticas e acusações.
  7. É necessário que haja equilíbrio entre a ciência, cultura e religião através do raciocínio claro e distinto para que não nos perquemos em ilusões, e em adorações inúteis, mas a compreensão da necessidade da religião que vem através do sentimento banhado pelo amor e compaixão alicerçado na razão construtiva, onde o resultado e 100% positivo para todos.
  8. Para convencermos o nossos irmãos cultos, desprovidos da fé,( “a fé raciocinada”, que é aquela demonstrada pela ação e não inércia,) se faz necessário que sejamos luz, e para sermos luz, significa que teremos que ser exemplos a se questionar, a provocar a curiosidade, à chamar à atenção, pela demonstração da alegria, da tolerância, da compreensão, da mansietude, da gentileza, da educação e principalmente da compaixão como Jesus nos ensinou. Não adianta discurtirmos com eles sobre coisas que eles ainda não tem capacidade de compreender e sentir. Mas não acreditar em Deus é não acreditar na própria existência, no universo e tudo o que há sem sua volta, que não é obra do homem. Mas ainda assim todos eles e todos nós fazemos exatamente o que Deus espera de nós, mesmo que leve milhares de anos, todos chegaremos até Deus Pai, exatamente como Ele planejou!
  9. REPETIR DO LIVRO-COMO Diz o Apóstolo Paulo: "Acolhei o que é débil na fé, não, porém, para discutir opiniões". É que para chegar à cultura, filha do trabalho e da verdade, o homem é naturalmente compelido a indagar, examinar, experimentar, e teorizar, mas, para atingir a fé viva, filha da compreensão e do amor, é forçoso servir. E servir é fazer luz.



POESIA-BRILHE  VOSSA LUZ – João de Deus-Do Livro Coletânea do Além. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
No serviço de paz do amor cristão,
Brilhe na Terra em sombra a vossa luz!
Seja o Eterno Evangelho de Jesus
O roteiro de vosso coração.
 Não vos perturbe o campo de aflição
A que o mundo das trevas se conduz.
Sede fiéis!... Tomai vossa cruz
Seguindo o Mestre para a Redenção...
 Vivei o ministério salvador
Da Vontade Divina do Senhor
Na batalha incessante contra o mal;
 Ao salário da vida, fazei jus!
Onde estiverdes, brilhe a vossa luz
Para a glória do Espírito Imortal.





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